Inovação

Escola Sesi recebe evento voltado à robótica

Torneio Lego reúne crianças e adolescentes de nove a 16 anos e incentiva o ensino de Ciência e Tecnologia nos educandários

Divulgação -

Dias destinados à inovação científica. O desafio é programar robôs que desempenhem missões inspiradas em foguetes. Parece coisa de gente grande, até de outro mundo, mas não é bem isso. Os cientistas são crianças e adolescentes de nove a 16 anos, alunos de escolas públicas e particulares de todo o Estado. É o Torneio Lego, marcado para esta sexta-feira (26) e no sábado (27) na Escola Sesi de Pelotas.

O objetivo do evento é promover o ensino de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática por meio da robótica. Através destes pilares, os jovens devem estar aptos a desenvolver competências cognitivas e habilidades comportamentais para a vida, além de fortalecer a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico. Cada edição do torneio tem um desafio diferente aos participantes. Neste ano, eles devem propor soluções aos problemas enfrentados pelos seres humanos ao viajar pelo sistema solar.

Os resultados de incluir a robótica no plano curricular também são vistos no boletim dos alunos. A diretora da Escola Sesi de Pelotas, Maristela Kellermann, afirma que houve mudanças positivas no desempenho em áreas como a Matemática. Os projetos desenvolvidos pelos alunos também os motivam a passar grande parte do dia imersos no ambiente escolar. “Nós usamos a tecnologia como ferramenta do processo de aprendizagem e estamos conseguindo ótimos resultados”, comenta.

A robótica também é ferramenta de inclusão social e propicia oportunidades antes inimaginadas. É o caso de alunos e alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Saint Hilaire, de Porto Alegre. Com poucos recursos destinados à ciência, a professora responsável pela equipe de robótica da escola organizou uma vaquinha para arrecadar dinheiro e vir a Pelotas para participar do Torneio Lego.

O objetivo é arrecadar R$ 5 mil. A dois dias do evento, no entanto, a meta não foi atingida e a professora Maria Gabriela Souza teme não conseguir levar todos os integrantes da equipe. Questionada sobre a importância da robótica, não tem dúvidas: “As alunas e os alunos são motivados a mostrar curiosidade para as tecnologias e incentivados a utilizá-las como ferramenta para a busca de resultados em projetos de pesquisa científica”, afirma. Na prática, também ajuda as crianças a aprenderem a comparar, descrever e se expressar.

A diretora da escola, Guida Maciel, reforça a importância da robótica e da interação com outras escolas. “É essencial que os alunos coloquem em prática tudo o que aprenderam e saiam dos portões da escola.” Quem quiser colaborar com o sonho dos alunos da Emef Saint Hilaire e ajudá-los a vir até Pelotas, pode doar qualquer quantia através no link bit.ly/ajuderobotica.

Sobre o desafio
Nesta edição, os participantes terão de pensar em todas as dificuldades que os seres humanos passam ao viajar pelo sistema solar por grandes períodos de tempo. Alguns exemplos desses desafios incluem temperaturas extremas, falta de itens básicos como água, comida e ar, eliminação ou reciclagem de resíduos, solidão e a necessidade de fazer exercício para permanecer saudável. O trabalho é desenvolvido em equipes de até dez estudantes.

Baseados nessa situação, os participantes precisam escolher um problema enfrentado e desenvolver uma maneira inovadora de resolvê-lo. Por fim, devem apresentar suas descobertas aos juízes durante o torneio. A apresentação é presencial e os alunos são estimulados a usar a criatividade nesta etapa.

Participe!
O evento é aberto ao público e ocorre nesta sexta-feira das 13h30min às 18h30min e no sábado das 8h30min às 18h30min. As escolas podem marcar visita pelo telefone (53) 3310-1500 e a comunidade em geral não precisa agendar horário. No sábado haverá uma atração a mais: o Museu Itinerante da PUC-RS estará presente no local, com giroscópio, planetário, foguetes e cabine de fotos. A Escola Sesi fica na avenida Bento Gonçalves, 4.825.

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